Olá campista! Bem vindo ao RPG baseado nos livros de mitologia grega de Rick Riordan. Procure ler tudo o que for possível antes de jogar e, principalmente, não deixe de se divertir!
Tudo parecia estar em paz depois da guerra contra o poderoso Titã Cronos. Percy e seus amigos foram proclamados os grandes heróis e ao que parecia uma época de paz estava para se prolongar... Porém tranquilidade não é uma palavra duradoura no dicionário meio-sangue. Os monstros estavam se agitando novamente, aparecendo cada vez mais. As idas ao Óraculo estão aumentando. Será que uma grande profecia está para vir? Prepare-se, você pode ser o próximo a ter o futuro do Olimpo em suas mãos.
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One change
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Sammy Colin Parker
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Alyssa C. Fallen
Lilith Moore
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One change
por Lilith Moore Dom Jul 03, 2011 4:12 pm
Prefácio
As vezes somos obrigados a mudar tudo o que está na nossa frente independente do que pensamos ou queremos que aconteça. Podemos espernear, chorar, gritar e chegar até a xingar os Deuses por tanta tristeza e dificuldade, mas nada vai mudar se você não levantar da onde está e tentar dar um jeito na sua vida.
Não fique esperando o impossível acontecer, levante e lute a sua própria luta, não deixe que o amor impeça isso, ele é uma coisa que pode vir pra ficar, mas ele vai te machucar, então não o procure pois ele só te fará mal, só irá machucar seu coração, diminuir seu auto-estima depois que a "mágica" acabar, depois que você cair na real e ver que tudo aquilo não se passou de ilusão.
As vezes somos obrigados a mudar tudo o que está na nossa frente independente do que pensamos ou queremos que aconteça. Podemos espernear, chorar, gritar e chegar até a xingar os Deuses por tanta tristeza e dificuldade, mas nada vai mudar se você não levantar da onde está e tentar dar um jeito na sua vida.
Não fique esperando o impossível acontecer, levante e lute a sua própria luta, não deixe que o amor impeça isso, ele é uma coisa que pode vir pra ficar, mas ele vai te machucar, então não o procure pois ele só te fará mal, só irá machucar seu coração, diminuir seu auto-estima depois que a "mágica" acabar, depois que você cair na real e ver que tudo aquilo não se passou de ilusão.
Última edição por Lilith Moore em Ter Jul 05, 2011 7:26 pm, editado 2 vez(es)
Lilith Moore- Caçadoras de Ártemis
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Re: One change
por Lilith Moore Dom Jul 03, 2011 5:13 pm
Capítulo 1 - Desabafando sobre a vida
Nunca fui de me preocupar com aparência, de usar um quilo de maquiagem para parecer bonita ou acordar as 5h da manhã para fazer chapinha, me enfeitar toda para ir para a escola. Eu acordava as 6h, penteava meu cabelo, escovava os dentes, vestia o uniforme e ia para a escola com a mochila nas costas.
Todas as meninas me olhavam com cara de nojo como se eu fosse alguma aberração na natureza, mas tudo o que eu fazia era ignorar e prestava atenção na aula, anotava tudo o que os professores falavam e quando terminava todas as atividades desenhava vários tipos de espadas, lanças e escudos no final do caderno. As pessoas que sentavam próximas de mim sempre ficavam bisbilhotando, querendo saber o que eu fazia e quando mostrava meus desenhos elas ficavam com uma expressão estranha, se afastando de mim.
Realmente nunca soube o que fiz de errado, no jardim eu sempre tentava agradar as pessoas para que brincassem comigo mas as crianças me ignoravam do mesmo jeito, no ensino fundamental foi um pouco melhor, havia uma menina a qual virou minha melhor amiga e um menino que se juntou a nós. Éramos os estranhos da escola inteira. Brincávamos de bruxos, fazíamos mistura de vários líquidos e dávamos banho nos gatos da vizinhança com o líquido. Na quinta série todos se separaram, cada um para uma cidade e eu continuei aqui.
No Ensino Médio todas as meninas da escola já tinham um namorado mas eu não fazia questão disso, elas andavam todas arrumadas, de salto, com quilos de maquiagem e o cabelo puro laque. Durante anos fiquei apenas observando e achando que aquilo era pura idiotice, os meninos deveriam gostar do que elas eram por baixo daquela máscara e não pelo que elas fingiam ser, daquele jeito não valia a pena, não poderia ser desse modo.
Estou no último ano já e ainda não tenho objetivo algum em minha vida até agora, nunca tive um namorado, nunca dirigi, nunca fiz coisas das quais eu pudesse me envergonhar mas também há alguma coisa dentro de mim que quer sair mas eu não deixo, me faço de forte na frente de todos, não deixo que as críticas me abalem no momento mas quando chego em casa tudo o que faço é chorar.
Bom, essa é a minha e não posso reclamar pois é o único modo que achei para me esconder do mundo, o modo de não me deixar abalada, de não ficar me lamentando pois não tenho família. Acho que esqueci de contar mas moro com meus tios-avós, meus pais foram em um cruzeiro a procura de alguma coisa no triângulo das bermudas e nunca voltaram, eles contam que eu tinha apenas 5 meses quando isso aconteceu.
Eles deixaram uma boa quantia em dinheiro para meu sustento, moramos em uma mansão um pouco afastada da cidade mas ninguém sabe disso, apenas quem sabia era meus dois amigos que citei acima. Prometemos por meio de um pacto de sangue que ninguém nunca contaria isso a ninguém, nem sob tortura profunda. Eles tinham seus próprios quartos em minha casa, quando eles iam dormir lá, ficávamos a noite toda brincando, pulando, simplesmente nos divertindo, creio que foi a única parte boa em minha vida.
Nunca fui de me preocupar com aparência, de usar um quilo de maquiagem para parecer bonita ou acordar as 5h da manhã para fazer chapinha, me enfeitar toda para ir para a escola. Eu acordava as 6h, penteava meu cabelo, escovava os dentes, vestia o uniforme e ia para a escola com a mochila nas costas.
Todas as meninas me olhavam com cara de nojo como se eu fosse alguma aberração na natureza, mas tudo o que eu fazia era ignorar e prestava atenção na aula, anotava tudo o que os professores falavam e quando terminava todas as atividades desenhava vários tipos de espadas, lanças e escudos no final do caderno. As pessoas que sentavam próximas de mim sempre ficavam bisbilhotando, querendo saber o que eu fazia e quando mostrava meus desenhos elas ficavam com uma expressão estranha, se afastando de mim.
Realmente nunca soube o que fiz de errado, no jardim eu sempre tentava agradar as pessoas para que brincassem comigo mas as crianças me ignoravam do mesmo jeito, no ensino fundamental foi um pouco melhor, havia uma menina a qual virou minha melhor amiga e um menino que se juntou a nós. Éramos os estranhos da escola inteira. Brincávamos de bruxos, fazíamos mistura de vários líquidos e dávamos banho nos gatos da vizinhança com o líquido. Na quinta série todos se separaram, cada um para uma cidade e eu continuei aqui.
No Ensino Médio todas as meninas da escola já tinham um namorado mas eu não fazia questão disso, elas andavam todas arrumadas, de salto, com quilos de maquiagem e o cabelo puro laque. Durante anos fiquei apenas observando e achando que aquilo era pura idiotice, os meninos deveriam gostar do que elas eram por baixo daquela máscara e não pelo que elas fingiam ser, daquele jeito não valia a pena, não poderia ser desse modo.
Estou no último ano já e ainda não tenho objetivo algum em minha vida até agora, nunca tive um namorado, nunca dirigi, nunca fiz coisas das quais eu pudesse me envergonhar mas também há alguma coisa dentro de mim que quer sair mas eu não deixo, me faço de forte na frente de todos, não deixo que as críticas me abalem no momento mas quando chego em casa tudo o que faço é chorar.
Bom, essa é a minha e não posso reclamar pois é o único modo que achei para me esconder do mundo, o modo de não me deixar abalada, de não ficar me lamentando pois não tenho família. Acho que esqueci de contar mas moro com meus tios-avós, meus pais foram em um cruzeiro a procura de alguma coisa no triângulo das bermudas e nunca voltaram, eles contam que eu tinha apenas 5 meses quando isso aconteceu.
Eles deixaram uma boa quantia em dinheiro para meu sustento, moramos em uma mansão um pouco afastada da cidade mas ninguém sabe disso, apenas quem sabia era meus dois amigos que citei acima. Prometemos por meio de um pacto de sangue que ninguém nunca contaria isso a ninguém, nem sob tortura profunda. Eles tinham seus próprios quartos em minha casa, quando eles iam dormir lá, ficávamos a noite toda brincando, pulando, simplesmente nos divertindo, creio que foi a única parte boa em minha vida.
Última edição por Lilith Moore em Ter Jul 05, 2011 12:07 pm, editado 2 vez(es)
Lilith Moore- Caçadoras de Ártemis
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Re: One change
por Lilith Moore Dom Jul 03, 2011 6:17 pm
Capítulo 2 - Alguém não se afastou de mim.
Acordei e já eram 6h10 da manhã, meu celular devia ter falhado comigo, como andava fazendo a um bom tempo. Com certa pressa me levantei e dobrei meu edredom, o colocando debaixo do meu travesseiro e correndo para o banheiro. Escovei meus dentes em uma velocidade incrível enquanto tomava banho e tentava relembrar tudo o que iria cair na prova de biologia.
Saí do banho, me secando rapidamente e enrolando a toalha na cabeça enquanto tentava amarrar meu roupão. Corri para o meu quarto e coloquei minha blusa do uniforme e uma calça jeans surrada que estava no guarda-roupa. Penteei meu cabelo, coloquei a mochila nas costas e desci a escada correndo, olhei no meu relógio e já eram 6h35. Dei um beijo em minha tia Marie e meu tio Joan e fui correndo para o carro.
- FRANCIS, CORRE, ESTOU ATRASADA - Fiquei gritando, já na porta do carro, a abrindo.
-ESTOU INDO PEQUENA, ME DEIXE AO MENOS TOMAR O CAFÉ - Francis falava enquanto tomava seu café e corria para o carro.
Entramos no carro e ele ficou respirando ofegante lá dentro, ligou o carro e o som, estava tocando 'See no more - Joe Jonas' e ele colocou o dedo no botão para trocar de música.
- NÃO FRANCIS, eu quero escutar... Por favor! - Minha voz e expressão eram suplicantes, ele me fitou pelo retrovisor e começou a rir.
- Tudo bem, hoje você escolhe a música! - Francis disse de modo engraçado e começou a manobrar o carro para que fôssemos para a estrada.
Meus pés e cabeça se mexiam conforme a música, logo me animei e estava dançando no carro e Francis ria de mim, comecei a rir também mas não ligava, estava dançando como a batida da música e cantava alto, sabia que minha voz não era uma das melhores mas eu sempre cantava no carro, dessa vez meu motorista favorito cantou junto comigo, me deixando surpresa.
A música mudou para 'Last Friday Night - Katy Perry' e então continuei a dançar no carro, fazendo caras e bocas com Francis, mimicas e qualquer coisa idiota que se possa imaginar. Quando a música ficamos rindo e logo começou outra que não conhecia então fiquei quieta olhando pela janela e comentando sobre meus terríveis sonhos da noite passada, Francis além de ser o melhor motorista do mundo também era o melhor psicólogo do mundo, ele era o único que me ouvia sem reclamar que eu não parava de falar e que me dava ótimos conselhos.
Chegamos na escola e me despedi dele, lhe dando um beijo no rosto como de costume. Logo que coloquei os pés fora do carro as meninas começavam a cochichar umas com as outras com a mão na frente da boca, olhando diretamente para mim e dando risadas. Como sempre ignorei e ouvi a batida do sino da escola, fui rapidamente para a minha sala e a professora de biologia havia faltado, não teríamos prova e poderíamos fazer o que quisesse.
Peguem meu caderno e habitualmente fiquei desenhando as espadas, escudos e lanças que eu iria fazer quando eu crescesse. Senti uma respiração perto de mim e olhei para trás rapidamente, um pouco assustada, vi um menino que nunca havia visto em minha sala antes, bem eu não conhecia ninguém aqui para falar a verdade então não poderia falar se ele era novato ou se sempre estudou comigo.
- Posso ajudar? - Disse de modo educado, vidrada em seus olhos negros.
- Bem, eu sou novo aqui... - Ele disse como se estivesse lendo minha mente, eu sorri um pouco e ele sorriu de volta enquanto abria sua boca para terminar de falar - Meu nome é James Richard. - Ele estendeu sua mão até a minha e a segurou.
- Meu nome é Lilith Moore, prazer - Apertei sua mão e a balancei levemente.
- Bom, estava vendo que você estava desenhando, posso ver? - James disse, levando sua mão até meu caderno.
- Sei que depois disso vai se afastar mesmo, acho que pode! - O ajudei a pegar meu caderno, com um sorriso devastado no rosto.
Ele ficou observando meus desenhos e passando o dedo indicador pelos traços que eu havia feito, ele sorria constantemente, ele era diferente dos outros e parecia não ficar com medo de mim ou dos desenhos. Já estava ficando assustada por ele não ter reação negativa alguma até que ele pegou um lápis e começou a rabiscar alguma coisa em minha folha.
- Se fosse mais pontuda assim - Ele mostrou para mim a mudança que havia feito em minha espada - No primeiro golpe que o oponente recebesse na pele, iria perfurar até o outro lado. - O garoto sorriu para mim.
- Obrigada pela dica - Tenho quase certeza que eu parecia uma boba naquela hora, ninguém nunca se interessara por meus desenhos e do nada aparece esse menino os elogiando de certa forma?.
Continuamos a arrumar alguns desenhos, discutindo sobre como seria a melhor forma de se fazer uma arma como aquela e de como deveria se lutar com elas, caso um dai fosse preciso. Ele sorria para mim o tempo todo e então ouvimos o sino, era hora de ir para a aula de álgebra e a próxima aula dele era química, nos despedimos e não o vi durante o resto do dia.
Francis como sempre estava me esperando para irmos embora para casa, ele sorriu ao me ver e abriu a porta do carro. Entrei toda alegre e logo que ele entrou contei sobre o garoto, cada detalhe sobre o que conversamos e sobre as análises dele sobre meus desenhos, falei tanto que minha garganta havia ficado seca e ele começou a rir de mim.
- Se fosse com você eu não iria rir Francis! - Soltei de um jeito que minha voz saiu um pouco triste.
- Desculpe pequena, é só que estou curtindo o momento, descobrindo que a minha menininha está apaixonada - Ele começou a gargalhar após a sua fala.
-NÃO ESTOU APAIXONADA FRANCIS! - Gritei com ele e bati de leve em sua cabeça enquanto ele estacionava o carro na frente de minha casa - Seu chato, vou para o meu quarto, um bom dia para você!. - Fui um pouco estúpida mas ele não conseguia parar de rir.
Fui correndo pela escada e entrei em meu quarto, jogando minha mochila no canto e ligando o computador enquanto trocava de roupa. Liguei meu msn e a minha amiga Renata estava onn, sim era a minha melhor amiga do mundo todo.
Contei a ela o ocorrido e como Francis, ela disse que eu estava apaixonada o que me fez ficar brava, disse parar ela parar com isso pois não era assim, não iria me apaixonar, não queria um namorado muito menos conhecer o amor. Ela riu mais ainda e disse que são essas que dizem que não querem o amor que conseguem mais rápido.
Já muito nervosa me despedi dela e fui tomar um longo e quente banho, fiquei por muitos minutos deixando a água cair pelos meus ombros enquanto pensava sobre o que havia acontecido, comecei a rir quando lembrei o que Francis e Renata falaram para mim e me toquei que deveria desligar logo o chuveiro, me enxuguei e vesti minha roupa de casa novamente, penteei meu cabelo e me joguei na cama, abraçando meu travesseiro e lendo algum livro da escola até que peguei no sono.
Acordei e já eram 6h10 da manhã, meu celular devia ter falhado comigo, como andava fazendo a um bom tempo. Com certa pressa me levantei e dobrei meu edredom, o colocando debaixo do meu travesseiro e correndo para o banheiro. Escovei meus dentes em uma velocidade incrível enquanto tomava banho e tentava relembrar tudo o que iria cair na prova de biologia.
Saí do banho, me secando rapidamente e enrolando a toalha na cabeça enquanto tentava amarrar meu roupão. Corri para o meu quarto e coloquei minha blusa do uniforme e uma calça jeans surrada que estava no guarda-roupa. Penteei meu cabelo, coloquei a mochila nas costas e desci a escada correndo, olhei no meu relógio e já eram 6h35. Dei um beijo em minha tia Marie e meu tio Joan e fui correndo para o carro.
- FRANCIS, CORRE, ESTOU ATRASADA - Fiquei gritando, já na porta do carro, a abrindo.
-ESTOU INDO PEQUENA, ME DEIXE AO MENOS TOMAR O CAFÉ - Francis falava enquanto tomava seu café e corria para o carro.
Entramos no carro e ele ficou respirando ofegante lá dentro, ligou o carro e o som, estava tocando 'See no more - Joe Jonas' e ele colocou o dedo no botão para trocar de música.
- NÃO FRANCIS, eu quero escutar... Por favor! - Minha voz e expressão eram suplicantes, ele me fitou pelo retrovisor e começou a rir.
- Tudo bem, hoje você escolhe a música! - Francis disse de modo engraçado e começou a manobrar o carro para que fôssemos para a estrada.
Meus pés e cabeça se mexiam conforme a música, logo me animei e estava dançando no carro e Francis ria de mim, comecei a rir também mas não ligava, estava dançando como a batida da música e cantava alto, sabia que minha voz não era uma das melhores mas eu sempre cantava no carro, dessa vez meu motorista favorito cantou junto comigo, me deixando surpresa.
A música mudou para 'Last Friday Night - Katy Perry' e então continuei a dançar no carro, fazendo caras e bocas com Francis, mimicas e qualquer coisa idiota que se possa imaginar. Quando a música ficamos rindo e logo começou outra que não conhecia então fiquei quieta olhando pela janela e comentando sobre meus terríveis sonhos da noite passada, Francis além de ser o melhor motorista do mundo também era o melhor psicólogo do mundo, ele era o único que me ouvia sem reclamar que eu não parava de falar e que me dava ótimos conselhos.
Chegamos na escola e me despedi dele, lhe dando um beijo no rosto como de costume. Logo que coloquei os pés fora do carro as meninas começavam a cochichar umas com as outras com a mão na frente da boca, olhando diretamente para mim e dando risadas. Como sempre ignorei e ouvi a batida do sino da escola, fui rapidamente para a minha sala e a professora de biologia havia faltado, não teríamos prova e poderíamos fazer o que quisesse.
Peguem meu caderno e habitualmente fiquei desenhando as espadas, escudos e lanças que eu iria fazer quando eu crescesse. Senti uma respiração perto de mim e olhei para trás rapidamente, um pouco assustada, vi um menino que nunca havia visto em minha sala antes, bem eu não conhecia ninguém aqui para falar a verdade então não poderia falar se ele era novato ou se sempre estudou comigo.
- Posso ajudar? - Disse de modo educado, vidrada em seus olhos negros.
- Bem, eu sou novo aqui... - Ele disse como se estivesse lendo minha mente, eu sorri um pouco e ele sorriu de volta enquanto abria sua boca para terminar de falar - Meu nome é James Richard. - Ele estendeu sua mão até a minha e a segurou.
- Meu nome é Lilith Moore, prazer - Apertei sua mão e a balancei levemente.
- Bom, estava vendo que você estava desenhando, posso ver? - James disse, levando sua mão até meu caderno.
- Sei que depois disso vai se afastar mesmo, acho que pode! - O ajudei a pegar meu caderno, com um sorriso devastado no rosto.
Ele ficou observando meus desenhos e passando o dedo indicador pelos traços que eu havia feito, ele sorria constantemente, ele era diferente dos outros e parecia não ficar com medo de mim ou dos desenhos. Já estava ficando assustada por ele não ter reação negativa alguma até que ele pegou um lápis e começou a rabiscar alguma coisa em minha folha.
- Se fosse mais pontuda assim - Ele mostrou para mim a mudança que havia feito em minha espada - No primeiro golpe que o oponente recebesse na pele, iria perfurar até o outro lado. - O garoto sorriu para mim.
- Obrigada pela dica - Tenho quase certeza que eu parecia uma boba naquela hora, ninguém nunca se interessara por meus desenhos e do nada aparece esse menino os elogiando de certa forma?.
Continuamos a arrumar alguns desenhos, discutindo sobre como seria a melhor forma de se fazer uma arma como aquela e de como deveria se lutar com elas, caso um dai fosse preciso. Ele sorria para mim o tempo todo e então ouvimos o sino, era hora de ir para a aula de álgebra e a próxima aula dele era química, nos despedimos e não o vi durante o resto do dia.
Francis como sempre estava me esperando para irmos embora para casa, ele sorriu ao me ver e abriu a porta do carro. Entrei toda alegre e logo que ele entrou contei sobre o garoto, cada detalhe sobre o que conversamos e sobre as análises dele sobre meus desenhos, falei tanto que minha garganta havia ficado seca e ele começou a rir de mim.
- Se fosse com você eu não iria rir Francis! - Soltei de um jeito que minha voz saiu um pouco triste.
- Desculpe pequena, é só que estou curtindo o momento, descobrindo que a minha menininha está apaixonada - Ele começou a gargalhar após a sua fala.
-NÃO ESTOU APAIXONADA FRANCIS! - Gritei com ele e bati de leve em sua cabeça enquanto ele estacionava o carro na frente de minha casa - Seu chato, vou para o meu quarto, um bom dia para você!. - Fui um pouco estúpida mas ele não conseguia parar de rir.
Fui correndo pela escada e entrei em meu quarto, jogando minha mochila no canto e ligando o computador enquanto trocava de roupa. Liguei meu msn e a minha amiga Renata estava onn, sim era a minha melhor amiga do mundo todo.
Contei a ela o ocorrido e como Francis, ela disse que eu estava apaixonada o que me fez ficar brava, disse parar ela parar com isso pois não era assim, não iria me apaixonar, não queria um namorado muito menos conhecer o amor. Ela riu mais ainda e disse que são essas que dizem que não querem o amor que conseguem mais rápido.
Já muito nervosa me despedi dela e fui tomar um longo e quente banho, fiquei por muitos minutos deixando a água cair pelos meus ombros enquanto pensava sobre o que havia acontecido, comecei a rir quando lembrei o que Francis e Renata falaram para mim e me toquei que deveria desligar logo o chuveiro, me enxuguei e vesti minha roupa de casa novamente, penteei meu cabelo e me joguei na cama, abraçando meu travesseiro e lendo algum livro da escola até que peguei no sono.
Última edição por Lilith Moore em Ter Jul 05, 2011 12:20 pm, editado 2 vez(es)
Lilith Moore- Caçadoras de Ártemis
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Re: One change
por Alyssa C. Fallen Dom Jul 03, 2011 7:40 pm
*OOOOOOOOOO*
QUE PERFEITO, MANA! ♥
Eu estou na fic e vocês não, lalalala. ♫♪
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Alyssa C. Fallen- Mensagens : 8
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Re: One change
por Ravyn Ollicourt Dom Jul 03, 2011 8:08 pm
*finalmente consegui tempo pra postar*
Muito bom, Lilith *-*
Continua postando *-*
Muito bom, Lilith *-*
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Re: One change
por Dionísio Seg Jul 04, 2011 5:50 pm
Muito bom, mas acho que seria melhor mudar a letra, usar essa apenas para títulos, pois em alguns monitores (sem ser o meu) essa letra confunde um pouco.
Dionísio- Deuses Estagiários
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Re: One change
por Allie Baüer Ter Jul 05, 2011 3:06 pm
Oow. Que fic diva!
Adorei, Lilith. *O*
Poste mais! *-*
Adorei, Lilith. *O*
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Allie Baüer- Mensagens : 8
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