TT - O Anel do Abismo

por **Gorrie Rans Dodie** Dom Jul 03, 2011 5:02 pm

O Cemitério
UM

Spoiler:

De vários planetas perdidos pelo espaço, aquele era o mais sombrio e tenebroso. Ele era muito semelhante ao planeta Terra, mas os dois não sabiam que ambos existiam. Bluriam era o nome dele.
Os seres que viviam em Bluriam batalhavam para sobreviver da escuridão que dominava o planeta, assim, os cinco dragões, considerados os cinco Dragões Centrais – Aqua, Subterra, Ventus, Phyrus e Dark - fizeram com que a escuridão sumisse do planeta para que os Blurianos vivessem felizes.
Essa maneira de fazer a escuridão sumir era ovos de dragões. Segundo as histórias antigas, um ovo de dragão fazia tudo ficar feliz, agora, imagine cinco ovos, ainda mais dos cinco Dragões Celestiais. O planeta inteiro melhoraria.
Esses ovos valiam mais que ouro, então, para afastá-los dos ladrões e mal-feitores, foram disfarçados em forma de diamantes.
A felicidade durou pouco. Anos depois, os Celestiais foram brutalmente assassinados e os ovos-diamante roubados e separados pelo gigante planeta por alguém que nunca se revelou, assim, a escuridão voltou.
Pragas, doenças, assassinatos, tudo de ruim aconteceu. Uma enorme guerra pela vida começou.
Poucos sobreviveram, nem a alta tecnologia ajudava.
Todos perceberam que deviam trabalhar juntos, assim, nasceram as Guildas.
Existiam guildas do bem, que lutavam para ajudar a população, e do mal, que atrapalhava a do bem. Muitas guildas surgiram, algumas fizeram histórias, outras passaram despercebidas, mas as guildas conhecidas por todos eram as rivais ‘Anciões’ e a ‘Ordem da Morte’.
A Ordem da Morte, conhecida como OM, foi criada para massacrar, destruir e, principalmente extinguir a “Raça Suja” e defender os Arianos. Os Arianos são a população que tem olhos e pele clara, cabelos loiros etc.
Já os Anciões fora criado para combater a OM.
Diziam que somente os Anciões poderiam destruir a OM e acabar com o seu genocídio aos “Não-Arianos”.

Toda guilda tinha um coletor – um líder – que cuidava da mesma. Se ele morresse, a guilda morreria – os membros perderiam seus laços e poderes, virando praticamente vegetais – e se a Guilda morresse, o coletor faleceria.

Muitos anos após a morte dos Celestiais, um dia tão esperado chegou: o dia em que a OM foi destruída pelos Anciões e a igualdade racial foi implantada.
A guerra começou no cemitério de Flowing, um pequeno vilarejo. Ambas guildas adormeceram e nunca mais foram vistas - A OM por ter sido derrotada, e os Anciões por ter se esforçado muito.
A festa pela destruição da OM começou e durou muito tempo, mas, mesmo assim, a escuridão reinava.

Em Bluriam, quando as crianças completavam 10 anos, elas partiam em busca de sua guilda, e, com ela, em busca dos cinco ovos, que, se unidos novamente, a escuridão do planeta acabaria.
Todos viviam para isso: achar os cinco ovos, ou cinco diamantes, mais conhecidos como The Thunder’s.

_

A mansão da família Perrony estava em chamas. O quintal estava destruído e a porta de entrada arrombada.
Aribi corria pelo corredor do quinto andar. Ele estava todo cortado e sangrando, aflito, suado. Bufante, o garoto olhou por cima do seu ombro, com medo de algo, na verdade: de seu próprio irmão.
O jovem Aribi chegou ao fim do corredor e tropeçou em seu próprio, caindo de cara no chão. Ele se levantou, percebendo que seu nariz estava irregular, quebrado.
- Você está sem saída – disse outro garoto, parado atrás de Aribi que, realmente, não tinha saída, seu irmão gêmeo o encurralara.
- Gorrie... – disse Aribi com dificuldade, escorado na parede. Ambos os garotos tinham 11 anos. Eles não eram idênticos, apesar de gêmeos. Aribi tinha cabelos roxos e olhos castanhos. Gorrie era loiro e tinha olhos claros – Por que...? Por que você matou a mamãe e o papai?
- Eles não são dos meus. Eles não são da minha raça, Arianos – disse Gorrie, seco. Ele estava cheio de sangue, que não era dele. O garoto segurava uma faca ensanguentada.
- Você está louco, Gorrie. A era da Ordem da Morte já se foi há muito tempo. Não existe mais essa coisa de “Raça Pura”.
- Esta era boa já acabou, sim. Mas voltará. Enquanto isso vou matar todos os nossos familiares de “Raça Suja”.
- A Ordem da Morte nunca voltará, seu nojento! – gritou Aribi, meio bambo, correndo até Gorrie, para tentar detê-lo. O garoto de cabelo roxo pulou em cima de Gorrie, os derrubando no chão.
O irmão loiro, por sua vez, segurou firme sua faca e fincou na barriga de Aribi. O sangue escorreu pela mão de Gorrie, que retirou a faca e se levantou. Aribi ficou no chão, gemendo.
- Um dia a raça Ariana vai ter o lugar que merece: o mundo. Todos os nossos incrédulos parentes “sujos” estarão mortos, inclusive você – Gorrie cuspiu no irmão quase morto e foi embora.
_

Dois Anos Depois

- Garoto, sabe o que fazer, não é? - perguntou um homem velho sentado em uma poltrona completamente confortável.
- Lógico Suberb! - respondeu o garoto que estava em frente ao homem – devo ressuscitar a Ordem da Morte no Cemitério de Flowing, encontrar meu irmão e o entregar a Levild.
Gorrie sumira no ar levando em sua mão uma pedra roxa.
O homem riu e disse:
- Tomara que ele consiga! Os era dos Arianos voltarão logo.

_

Aribi, de pele muito lívida, usava um colete preto sem mangas e aberto, sapatos roxos e calça preta e segurava o seu Livro Prateado – sem esses livros, nenhum Bluriano era capaz de fazer magias - descia as escadas de mármore das entradas de Flowing. Seus cabelos roxos balançavam com o vento, os olhos castanhos cintilavam olhando para o horizonte que a sua frente continha. Desceu ao gramado esverdeado, foi em direção ao lago escuro, em que a água não se agitava, era dura como rocha.
As pessoas andavam para lá e para cá, alvoroçadas atrás de suas guildas. O garoto não sabia de que guilda era. A marca que tivera de estar no braço direito para indicar sua guilda não aparecera ainda. Todos achavam isso muito estranho.
O garoto era perseguido pelos fantasmas do passado. Desde a morte dos seus pais, Aribi sobrevivia sozinho, já que nenhum parente seu queria a sua guarda, com medo de Gorrie. Mesmo assim, o jovem Bluriano não perdia as esperanças e ainda queria alcançar seu sonho – Encontrar seu irmão e vingar a morte de seus pais, encontrar os cinco diamantes e salvar o mundo, que estava em estado de calamidade desde muito tempo, mesmo com a destruição da Ordem da Morte.
No pescoço do garoto havia um belo cordão de ouro com as iniciais ARP – Aribi Rans Perrony.
O garoto se posicionou nas margens do Lago de Pedra - como era conhecido por todos - onde tinha marcado um encontro com o seu melhor amigo, Jason. Os dois partiriam juntos para uma jornada em busca de suas guildas antes que encontrassem Gorrie, já que Jason também não tinha a marca de sua guilda e também odiava o irmão do amigo.
Alguns minutos depois, Aribi avistou Jason e foi em sua direção. Jason era do tamanho de Aribi, ele tinha cabelos loiros lisos, olhos azuis e levava consigo um Livro Prateado, igual ao de Aribi.
Os garotos se conheciam desde bem pequenos, e eram inseparáveis. Aribi ficou contente ao ver Jason, eles estavam muito ansiosos. Depois de tanto treinar na Academia de Flowing, eles se formaram e já se sentiam heróis e prontos para batalhas e aventuras.
Os amigos se abraçaram e começaram a conversar. Eles estavam super animados com a idéia de partirem em uma viagem por todo.

Aribi e Jason passaram muito tempo discutindo sobre onde iriam começar e não viram o tempo passar. Os dois acabaram chegando ao cemitério de Flowing, que estava deserto. A Lua já brilhava no céu. Jason interrompeu a conversa e entrou no cemitério sem mais nem menos.
- Por que você está entrando ai? – perguntou Aribi ao amigo, que parou dentro do cemitério.
- Estou sentindo algo ruim... – respondeu Jason, com uma voz fria.
Aribi estava confuso e seguiu o amigo. Eles ficaram parados, observando o local frio.

por **Lilith Moore** Dom Jul 03, 2011 7:22 pm

~~Eu vou estar nela e vocês não, minvejem mortais u_u~~
Coloca mais Gorrie *u*''

por **Ravyn Ollicourt** Dom Jul 03, 2011 8:13 pm

Mais, mais, mais, mais o/

por **Pietro Magnum** Seg Jul 04, 2011 1:03 am

Mais, mais, mais! ² /nemliésópraverminhasign

hsuahsahsuhaus

Mas tá de parabéns!

por **Sammy Colin Parker** Seg Jul 04, 2011 11:25 am

AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH.
Quero mais... E participação? Também! haha

por **Gorrie Rans Dodie** Seg Jul 04, 2011 11:28 am

A Hora de Renascer
DOIS

Rio de Janeiro, há dois dias, foi invadida por seguidores da Ordem da Morte. Só os Arianos foram perdoados, o resto, fora assassinado.
Algumas pessoas conseguiram escapar, não muitas, pois os seguidores da Ordem da Morte são realmente são cruéis e muito poderosos, e os Arianos, mesmo que os que odeiam a OM, não podem fazer nada. Simplesmente sentam e assistem.
As casas foram invadidas e destruídas, os prédios altos foram derrubados ou destruídos. Havia corpos mortos por todo o lado. As ruas estavam desertas, apenas os seguidores – homens e mulheres – estavam por lá, verificando se ainda tinha alguém da “Raça-Suja” vivo, com suas capas negras, com detalhes cor-de-vinho.

Um grupo de quatro amigos conseguiu escapar do Genocídio. Eles voltavam de uma lanchonete quando tudo começou. Do nada, gritos de pavor dominaram a cidade, o tempo fechou, e tinha sangue para todo lado.
Os amigos se esconderam no esgoto e fugiram para fora da cidade e, nesses dois dias, viveram em um acampamento numa praia deserta, comendo frutas que encontravam.
Era noite, Lirabela estava em sua barraca com Eni e sentiu um arrepio, um pressentimento ruim veio. Numa barraca ao lado, estavam Leo e Morgan, dormindo.
- Chegou à hora. Eles estão voltando. A Ordem da Morte, como no meu sonho. No cemitério de Flowing. Essa invasão ao Rio não é por acaso, afinal, a OM precisa de um lugar para se instalar. – disse uma garota de uns 13 anos, morena, de pele “café com leite”, seus cabelos eram lisos, curtos e repicados. Ela usava uma camisa rosa e calça jeans. Seu Adidas branco estava cheio de lama.
- Como é exatamente esse seu sonho, Lira? – perguntou Eni. Ele era do tamanho de Lirabela, era Ariano, mas seus amigos, desde que tudo começou, sabiam que ele tinha tanta raiva dessa discriminação racial tanto quanto os outros. Seus olhos azuis olhavam de um jeito especial para a amiga.
- No meu sonho, eu estava no cemitério de Flowing, onde Os Anciões venceram a Ordem da Morte, vários anos atrás. Lá, tinha um Ariano Seguidor. Ele jogou uma pedra roxa no chão e pessoas começaram a sair do chão, eram Arianos também, só que membros da OM, eu podia ver a marca de labaredas em seus pulsos. Tinham outros dois garotos lá, um de cabelos roxos, eles estavam em apuros. O Ariano seguidor os matará. – contou Lirabela, enquanto Eni ouvia boquiaberto. – Não é um sonho, é uma premonição. Isso vai acontecer – se já não estiver acontecendo, ou já aconteceu...
- Aqueles dois garotos podem estar em apuros – disse Eni, sério, em um tom de preocupação.
- Sim. E se a gente for para Flowing? Não vou ficar aqui, de braços cruzados enquanto o mundo é dominado por maníacos assassinos – sugeriu a garota.
- Você tem razão. Mas como chegaremos lá? Flowing é uma ilha voadora que vaga por ai, sem rumo. A única maneira de chegar nela é se teletransportando. Ninguém de nós quatro tem essa magia liberada nos nossos Livros Prateados, aliás, ela é liberada quando fazemos uns vinte anos.
Lirabela pegou sua bolsa, que estava no canto da barraca, e dela tirou seu livro prateado, igual ao de Aribi. Ela foliou as páginas, algumas com umas magias que ela não entendia, e só conseguiria as ler quando elas fossem liberadas.
- É, temos apenas 13 anos, com poucas magias liberadas, e fracas ainda. – confirmou a garota.
- Se treinássemos... Conseguiríamos liberar o teletransporte. Mas, teríamos que treinar uma semana inteirinha, com pouco descanso.
- O que estamos esperando? Isso é o mínimo que podemos fazer.

_

O braço esquerdo de Aribi começou a formigar, como se o garoto tivesse dormido em cima dele. O formigamento foi aumentado e se tornou uma insuportável dor, como se seu braço estivesse em chamas. Aribi se ajoelhou no chão, gritando.
- Aribi! – assustou Jason, indo até o amigo – O que houve?
Jason, ao relar em Aribi para ajudá-lo a se levantar, começou a sentir a mesma dor. Os dois garotos estavam jogados no chão do cemitério, gemendo de dor, enquanto uma grossa neblina começou a cobrir o local.
A dor diminuiu, mas o braço dos garotos ainda formigava.
Uma pessoa apareceu do meio da névoa. Aribi e Jason se levantaram, olhando para a pessoa que chegara. Aribi conhecia aquela pessoa, era seu irmão, Gorrie.
- Gorrie! – Aribi se assustou.
- Cale a boca. Eu vim aqui para fazer uma coisa, mas posso aproveitar e te matar... – disse Gorrie, frio. Ele vestia uma capa negra, igual a dos seguidores. O Ariano estava parado na frente de Aribi e Jason, sério. – Irmão, eu disse que eu voltaria, com a Ordem da Morte.
Gorrie, ainda sério, tirou uma pedra roxa do bolso e a soltou, deixando-a cair na terra do cemitério. Instantaneamente, a pedra se infiltrou no chão, e tudo começou a tremer.
Aribi e Jason não entendiam o que estava acontecendo.
- Precisamos sair daqui. Gorrie é perigoso! – sussurrou Jason para Aribi.
- Gorrie – disse Aribi ao irmão – Eu vou te encontrar, E TE MATAR!
Os dois amigos correram, com dificuldade. Gorrie levantou a mão direita em direção dos garotos e seus livros saíram de seus bolsos e voaram até o Seguidor, entrando em chamas.
- NÃO! – gritou Jason, chorando.
- Cara, deixa, precisamos correr! – disse Aribi, puxando o amigo, e eles sumiram da vista de Gorrie, que apenas ria.

O chão tremeu mais forte, Gorrie perdeu o equilíbrio e caiu no chão. Ao seu lado, a terra começou a se mover. Logo uma mão viva emergiu do solo, assustando Gorrie, mas ele sabia exatamente quem era.
Várias mãos emergiram de diversos locais do cemitério, e logo vários Arianos com vestes negras haviam saído da terra. Eram 15 – Dez homens e cinco mulheres, todos rindo, felizes.
Seus Livros Prateados estavam em seus bolsos, menos de um homem de uns 2 metros de altura, magro, com uma enorme capa negra, que parecia de movimentar sozinha. Ele tinha cabelos loiros cumpridos, lisos como de nenhum outro. Seu rosto era lotado de cicatrizes, o que fazia dele uma pessoa irreconhecível.
O homem alto se dirigiu até Gorrie, que se ajoelhou à frente dele, reverenciando-o.
- Você? Foi você quem nos libertou – perguntou o homem de cabelos lisos, enquanto os outros Arianos que haviam surgido da terra se posicionavam atrás dele.
-Sim, meu amo, Levild – respondeu Gorrie – Eu e outro seguidor, chamado Suberb, mas eu fiz a maioria das coisas sozinho.
- Aposto que, como recompensa, quer se tornar um membro da Ordem da Morte. – disse Levild.
- Sim. Respondeu novamente, Gorrie, se levantando.
- Você é muito jovem.
- Sim, mas, fazendo tudo o que eu fiz, mostrei que sou um jovem astuto, agora, imagina quando eu crescer... – se exibiu Gorrie.
- Vou esperar um pouco. Quero ver com meus próprios olhos do que você é capaz.
- Bem, - o garoto disse, com um tom de vitorioso – eu uni os vossos seguidores para que dominem a cidade do Rio de Janeiro para que o senhor e o resto da Guilda pudessem instalar-se lá.
- Hum... Ótimo, mas não o suficiente. Vamos para lá, a Ordem da Morte está de volta, e dará aos Arianos os que eles deviam ter por direito – disse Levild rindo. Os outros membros também riram e desapareceram no ar, junto com Gorrie.

_

Lirabela estava treinando algumas magias com Eni na beira da praia. Eles duelavam.
O garoto, lendo seu livro, murmurou algumas palavras estanhas e uma esfera brilhante disparou de sua boca, indo em direção de Lirabela para acertá-la, porém, a garota se esquivou, e a esfera desapareceu no horizonte.
- Boa! – disse Eni – Você é muito ágil, Lira. Suas duas adagas gêmeas estavam em sua cintura.
- Obrigada, e ninguém sabe evocar feitiços como você!
Leo saiu de sua barraca e foi em direção de Eni e Lirabela. Ele era alto, forte e careca.
- Cadê a Morgan? – perguntou Lirabela, parando de duelar com Eni.
- Dormindo na barraca, onde mais estaria? – respondeu Leo – Então, Eni, quer treinar comigo agora?
De repente, o pulso esquerdo de Lirabela começou a arder, com se estivesse em chamas, ela gritou de dor. Leo e Eni foram até ela, preocupados. Mesmo com o barulho, Morgan não acordou.
Uma luz forte emergiu do braço da garota, enquanto ela gritava. Seus amigos fecharam os olhos, a luz era muito forte. Em menos de um minuto a luz se apagou, deixando no braço da garota uma imagem de 3 linhas paralelas, a do meio era menor e negra, enquanto as outras eram verdes claro.
- E-eu conheço e-essa marca... – disse Eni, com medo. Todos eles sabiam de que guilda pertencia àquela marca. O suspense tomou conta do ar.

_

Aribi olhou para o seu pulso e viu um desenho se formar nele, eram as três linhas, iguais às de Lirabela. O garoto olhou para Jason e viu a mesma imagem se formar no pulso do amigo. Aribi reconheceu a imagem. Quem não reconheceria? Aquela era a imagem de uma das maiores guildas de todos os tempos, que, pelo que todos sabiam, estava extinta.
Os dois garotos mal podiam acreditar. Eles se entreolharam, assustados e disseram, ao mesmo tempo:
- NÓS SOMOS ANCIÕES!

por **Dionísio** Seg Jul 04, 2011 5:48 pm

Perfeito *-*

por **Nicholas Amstrong** Seg Jul 04, 2011 10:12 pm

~o~

Posta mais. 'o'

por **Dionísio** Ter Jul 05, 2011 10:05 am

Isso, posta mais :K

por **Fleur Lefevre** Qui Jul 07, 2011 12:45 am

Cadê o resto, seu vaco? D:
~ Curiosa.

por **Ravyn Ollicourt** Qui Jul 07, 2011 2:15 pm

Também to curioso D:

por **Sean Fosten** Qua Jul 20, 2011 7:20 pm

O Fim do Caminho
TRÊS

Realmente, Aribi e Jason não sabiam o que fazer. Depois de alguns minutos, onde a ficha dos garotos caiu, Aribi teve uma idéia, pensando como eles deviam agir.
- Olha, eu sempre sonhei com isso, ser importante, conhecido por fazer o bem, e agora eu poso, devemos agir. Bem, não diretamente, pois somos fracos e novatos, além de termos perdido os nossos Livros Prateados – disse o garoto de cabelo roxo.
- Você tem razão, mas, não precisamos dos livros para sermos fortes. Tudo bem que sem eles, não podemos fazer magias, e só temos um deles em toda a nossa vida, mas, pegue como exemplo, Zephírum, aquele guerreiro antigo – comentou Jason.
-Sim, ele não tinha poderes e foi uma das melhores pessoas do mundo, mas, enfim, eu sei onde podemos treinar, ou melhor: Quem pode nos treinar.

A casa do tio de Aribi era perto dali. Ficava em um lugar estratégico no meio da floresta. Era uma casa aparentemente modesta por fora, mas era uma verdadeira academia para treinamento por dentro.
Aribi estava se sentindo incomodado, pois não tinha muita intimidade com este tio.
Os garotos logo chegaram a casa. Ela era de madeira e seu jardim espalhafatoso e cheio de margaridas era bem cuidado.
- Estou com vergonha, só vim aqui uma vez na vida, e quando era bem pequeno ainda – desabafou Aribi, indo pelo caminho de pedras até a porta de entrada da casa.
- Acho que no meio de tudo isso que estamos vivendo, não se precisa de mordomia... – comentou Jason, seguindo o amigo.
O jovem de cabelo roxo tocou a campainha. A porta se abriu vagarosamente e um olho curioso surgiu na fresta, espiando.
- Aribi! Disse uma pessoa dentro da casa ao ver o garoto, abrindo completamente a porta – eu sabia que você viria, meu sobrinho!
- Olá, tio – disse Aribi, envergonhado.
- Entrem, meus jovens, não é seguro ai fora! – disse o homem com uma voz singela e alegre, chamando os garotos para dentro da casa, que obedeceram.
O tio de Aribi tinha cabelos negros e lisos emaranhados, seus ombros eram largos e seus músculos enormes. Os olhos castanhos claro estavam atrás das lentes de um óculos torto. O homem tinha algumas cicatrizes no rosto. Aribi e Jason logo perceberam que ele era manco e olharam para os seus pés, o qual um deles era mais fino e menor, porém, equilibrado por uma bota com um salto especial, assim, as pernas teriam o mesmo tamanho, facilitando o andar.
A casa era bem organizada. A sala, o cômodo de entrada, era grande. Nela, um enorme sofá azul em forma de circulo ficava em volta da mesa de centro. Alguns quadros da parede continham fotos de gatos.
- Então, tio... – disse Aribi, ainda envergonhado. Pediria para seu tio que os treinassem assim que contassem que eles eram Anciões.
- Eu sei, meu jovem. Vocês são Anciões – disse o homem, agora sério.
- Como sabe, senhor? – perguntou Jason.
- Oras garoto, me chame de Edward, ou Tio Eddie, como quiser. Eu sou Presividente. Posso sentir o que está acontecendo. Sou tipo um vidente, só que vejo coisas que estão acontecendo no presente, que são relacionadas a mim. Por exemplo: Algumas horas atrás, eu vi tudo o que estava acontecendo no cemitério – explicou Edward.
- Ah sim, entendi, então... – disse Aribi, sem jeito. O dom que seu tio tinha era impressionante, segundo Aribi.
- Sim, meu jovem, eu vou treinar vocês dois, Lirabela, Eni e Morgan – disse o homem.
Os garotos não estavam entendendo.
- Quem é Lirabela, Eni e Morgan? – perguntou Aribi, sem entender nada do que o tio dissera.
- Suponho que logo vocês saberão... – disse ele, com os olhos vermelhos como sangue.

_

Às pressas, Eni, Lirabela, Leo e Morgan – finalmente acordada – pegaram o essencial, suas armas, poções e outros objetos pessoais. Os adolescentes, após pegarem tudo, correram à beira da praia. Atrás deles estavam seguidores, que iam caçar os garotos para matá-los.
- Corram mais rápido! – disse Lira. Todos se esforçavam, porém, os seguidores eram mais velozes.
- Não! – gritou Eni, ao ver que a Praia acabara ali, em uma montanha que impediria a fuga dos garotos. Se eles a escalassem, demorariam vários dias – estamos sem saída!
- Vamos lutar! – disse Leo. Eram uns 10 seguidores, que se aproximavam dos adolescentes, os encurralado ainda mais.
Leo se aproximava dos seguidores, porém, desapareceu no meio deles. Morgan gritou.
Um barulho agudo surgiu ao lado de Lirabela, Eni e Morgan, que estavam desesperados. Os jovens olharam para o chão, de onde vinha o barulho.

por **Liwin Boone** Qua Jul 20, 2011 7:22 pm

O Fim do Caminho, mas o Fim da História?

Não, não, CONTINUA! >.<"

por **Allie Baüer** Seg Jul 25, 2011 2:17 pm

Uuuh. Eu li antes... Morram de inveja, simples mortais.
Hey! Quero aparecer também. Sou sua maior fã. u.u -q
Lirabela diva! *O*
Aribi meu lindo divo! *O*
Posta mais!

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Capítulo 3

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